19/03/2011

O terror das mulheres


Jerry Lewis é Herbert H. Heebert, assim mesmo, com um "H" no meio, abreviação de Herbert, assim, duas vezes mesmo, porque sua mãe sempre precisava chama-lo mais de uma vez... O genial ator, diretor, roteirista e produtor de cinema, interpreta aqui um recém formado da Faculdade de Milltown, New Jersey, "uma pequena comunidade muito nervosa" conforme alerta a placa de boas vindas do lugar, desiludido com seu amor de infância, Faith, cujo coração acabara de ser mortalmente ferido, ao flagrar sua ex-futura Sra. Heebert nos braços de um fortão jogador em plena festa de formatura, momentos antes em que deveria pedir a sua mão...

Dosando com perfeição, elementos pastelão com tiradas de puro non-sense, Jerry Lewis elabora um trabalho perfeito, uma verdadeira obra-prima da comédia, sem arestas, sem excessos, sem um alfinete fora do lugar, uma verdadeira jóia.
São antológicas as participações especiais de Buddy Lester, como o mafioso e irascível Willard C. Gainsborough, ou de George Raft, no papel de si próprio, desesperado em provar que se tratava dele próprio mesmo, o famoso ator que imortalizou tantos bandidos nas telas, para um incrédulo e desconfiado Herbert.


Diversão pura e alegre que mostra como era doce a nossa infância que só se preocupava em não perder o horário da sessão da tarde...

13/03/2011

A Rede Social


"Você não consegue 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos”. É em torno da discussão sobre perder o amigo mas não a piada – neste caso, a bolada – que se desenrola a ação de “A Rede Social”.


O filme A rede social conta a história por trás da maior rede de relacionamentos da atualidade, o Facebook. Apresentando fatos que misturam realidade e ficção, e envolvem o seu fundador, um jovem americano com fraca capacidade de se relacionar bem com as pessoas, conhecido por Mark Zuckerberg.

Mark Zuckerberg é alvo de vários processos – um deles movido pelo ex-sócio e melhor amigo, o brasileiro Eduardo Saverin. Se em nenhum momento a perspicácia de Zuckerberg é colocada em questão, o mesmo não se pode dizer sobre sua índole. Quem é, afinal, Mark Zuckerberg? O último romântico – que tira “o” coelho da cartola por causa do fora da namorada – ou o último mercenário?


Nesta época de relacionamento virtual,é dificil saber o que é real o invensão, mas o filme monstra mesmo é a ambição do ser humano, não da saber se Zuckerberg é um gênio ou um babaca com dor de cotovelo.
Pouco se importanto com os processo que enfrenta o personagem é frio, milionario, mas frio

Alem de criar o “Facebook”, o moço tem boa visão de marketing e negócios. Às vésperas da estreia de “A Rede Social”, ele doou 100 milhões de dólares para a melhoria de escolas públicas nos Estados Unidos. Atitude pensada para limpar a barra ou simplesmente a boa ação do dia? Somente a namorada – Érica Albright, a causadora e inspiradora de tudo –, o ex-amigo brasileiro e seu conselheiro Sean Parker – criador do Napster – poderiam decifrá-lo.
George VI (Colin Firth), conhecido como Berty, assume, a contragosto, o trono de rei da Inglaterra quando seu irmão, Edward (Guy Pearce), abdica do posto em 1936. Despreparado, o novo rei pede o auxílio de um especialista em discursos, Lionel Logue (Geoffrey Rush), para superar seu nervosismo e gagueira. Com o tempo, tornam-se amigos.


Este drama histórico dirigido por Tom Hooper é dono de qualidades técnicas invejáveis. Tudo está no lugar certo, desde o figurino e direção de arte que recriam com perfeição o período representado, como a fotografia e a trilha sonora precisa . UM filme preparado para ganhar o Oscar, tudo é certinho,simpatico.Mas tudo seria em vão se o filme não tivesse uma alma e ela pode ser encontrada nas ótimas atuações do elenco, principalmente o cada vez mais competente Colin Firth e o sempre ótimo Geoffrey Rush (que rouba todas as cenas em que aparece). Colin Fith interpreta Bertie (apenas para os íntimos), o futuro Rei George VI. Sua posição o obriga a falar com os cidadãos constantamente, mas ele é dono de uma gagueira homérica. Para ele, ficar diante de um microfone traz a mesma sensação de ter uma arma apontada para a própria cabeça. Lionel Logue (Rush) é quem vai ajudá-lo a tentar superar o problema.


Um filme realmente simpatico, com final feliz e que agrada a todos...mas Oscar de melhor filme é um pouco de demais....