13/03/2011

George VI (Colin Firth), conhecido como Berty, assume, a contragosto, o trono de rei da Inglaterra quando seu irmão, Edward (Guy Pearce), abdica do posto em 1936. Despreparado, o novo rei pede o auxílio de um especialista em discursos, Lionel Logue (Geoffrey Rush), para superar seu nervosismo e gagueira. Com o tempo, tornam-se amigos.


Este drama histórico dirigido por Tom Hooper é dono de qualidades técnicas invejáveis. Tudo está no lugar certo, desde o figurino e direção de arte que recriam com perfeição o período representado, como a fotografia e a trilha sonora precisa . UM filme preparado para ganhar o Oscar, tudo é certinho,simpatico.Mas tudo seria em vão se o filme não tivesse uma alma e ela pode ser encontrada nas ótimas atuações do elenco, principalmente o cada vez mais competente Colin Firth e o sempre ótimo Geoffrey Rush (que rouba todas as cenas em que aparece). Colin Fith interpreta Bertie (apenas para os íntimos), o futuro Rei George VI. Sua posição o obriga a falar com os cidadãos constantamente, mas ele é dono de uma gagueira homérica. Para ele, ficar diante de um microfone traz a mesma sensação de ter uma arma apontada para a própria cabeça. Lionel Logue (Rush) é quem vai ajudá-lo a tentar superar o problema.


Um filme realmente simpatico, com final feliz e que agrada a todos...mas Oscar de melhor filme é um pouco de demais....

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